Depois de ter feito uma reportagem sobre o novo simulador de barco salva-vidas da AIS Survivex, a Energy Voice foi convidada a experimentá-lo, o que nos levou a fazer o nosso lançamento em queda livre na vida real.
A AIS Survivex investiu cerca de £850 mil no seu novo simulador de barco salva-vidas para as suas instalações em Dyce, mas a verdadeira gota é aquela que nos põe o estômago na garganta.
Os instrutores do AIS Survivex podem adaptar a experiência de formação à pessoa que está no barco, quer seja criando novos cenários, introduzindo helicópteros a sobrevoar, mudando a hora do dia para treinar à noite ou mesmo mudando as cores dos barcos e das plataformas para combinar com a empresa do formando.
Esta nova tecnologia de treino pode simular uma série de condições climatéricas até aos oito ventos fortes.
O simulador de embarcação salva-vidas é uma nova e bem-vinda adição às instalações da AIS Survivex Dyce, tendo sido elogiado por todos os que o utilizaram para formação de atualização, de acordo com o pessoal da AIS Survivex que dirige o curso.
O chefe da equipa de fuzileiros, George Masson, disse:
"Todos os comentários que recebemos foram positivos, todos gostaram muito, todos acham que é muito realista.
"Isto vem de pessoas que só estiveram num barco em condições calmas, não terão estado num barco com mau tempo porque, obviamente, não treinamos com mau tempo.
"A não ser que tenham estado envolvidos numa evacuação no passado, não vão ter de utilizar o barco numa situação real, pelo que isto acontece desde que soa um alarme na plataforma até ao descarregamento de pessoal ou ao salvamento de alguém da água, seja o que for".
As instalações da AIS Survivex em Dyce têm três simuladores, um dos quais é um simulador de secretária móvel que pode ser levado para o mar e configurado para efetuar o mesmo exercício que o simulador de queda livre, mas sem o movimento.
Além disso, existe também um simulador de queda dupla que também não é um simulador de movimento, mas que pode efetuar os mesmos exercícios que o simulador de movimento de queda livre. Este simulador baseia-se num bote salva-vidas de queda dupla, que é um barco que é baixado para a água através de dois cabos.
O Sr. Masson explicou em seguida o que é que o novo simulador faz especificamente:
"Basicamente, o que temos é um simulador de barco salva-vidas para todo o país. Este [o que experimentámos] baseia-se num sistema de queda livre, pelo que foi concebido para ser lançado sem quaisquer fios que o baixem para a água.
"É um equipamento muito bom, que simula o manuseamento meteorológico de uma embarcação salva-vidas numa percentagem muito elevada, é muito bom no que faz e torna a simulação muito realista no que diz respeito aos delegados.
"Todos os participantes neste curso estão efetivamente a fazer um curso de reciclagem, por isso ninguém virá aqui sem nunca ter estado num barco antes, todos fizeram um curso de salva-vidas num barco salva-vidas adequado na água, quer seja no porto ou no mar.
"Também já houve pessoas que se sentiram enjoadas lá dentro, porque continua a rolar e a mover-se como um barco salva-vidas normal, por isso, nesse aspeto, é muito imersivo e penso que é o futuro da formação".
Mergulhar na realidade
Depois de utilizar o novo simulador, fomos convidados a ir a Dyce para experimentar a experiência real, subindo a bordo de um barco salva-vidas de queda livre no porto de Aberdeen.
Esta embarcação cai 10 metros na maré alta, um terço da altura a que cai uma embarcação salva-vidas de queda livre em alto mar em caso de evacuação.
É uma emoção dos diabos!
No entanto, isso não facilita as coisas, como descreveu o nosso repórter Ryan Duff, a queda continua a pôr-nos o estômago na garganta.
Ryan Duff, repórter do Energy Voice, afirmou
"Essa é a parte para a qual a simulação não nos pode preparar. A forma como o barco se comporta na água traduz-se perfeitamente no simulador de movimento. No entanto, a experiência de cair no ar e bater na água é totalmente única na realidade."